Desinfecção

Processo que tem por objectivo a redução de microorganismos patogénicos para concentrações que não afectam o ser humano.

A desinfecção tem por objectivo eliminar, remover ou reduzir os microrganismos presentes na água para concentrações que não sejam prejudiciais.
A desinfecção pode ser obtida por agentes físicos, com acção mutagénica ou químicos, com acção oxidativa, que também removem contaminantes orgânicos da água, que podem servir de nutriente ou habitat aos microrganismos.
Um desinfectante por excelência, além de responder à definição acima apresentada, deve também possuir um efeito residual; deve assim ficar activo na água após a sua aplicação, evitando o crescimento microbiano na canalização após a sua injecção e consequente recontaminação.
Agentes físicos não possuem efeito residual; funcionam no ponto de aplicação, mas não se mantêm presentes ao longo do tempo.

Equipamento

  • Dióxido de Cloro CDVb

  • Dióxido de Cloro CDL 10

  • Interior CDL 10

  • Bomba Doseadora digital

  • Gerador Dióxido de Cloro CDVc

  • Ultravioletas

Informação Complementar

A Aquabios tem aplicado diversas das técnicas acima mencionadas, cada uma adaptada aos diversos contextos de laboração dos nossos clientes. O doseamento de hipoclorito de sódio, que veicula o agente desinfectante ácido hipocloroso HClO, é o mais utilizado no universo de tratamento de águas, quer pelo seu baixo custo de aquisição, quer pela universalidade de produção. Habitualmente é doseado entre o ponto de captação e o reservatório de água pré-tratada, pois é necessário um período de contacto com os agentes microbianos superior a 20 minutos para exercer a acção biocida. Normalmente recorre-se a bombas doseadoras para injectar o produto na tubagem, na concentração comercial - 13,5% - ou diluído com água de boa qualidade.



desinfecção - Aquabios

Em casos específicos, a Aquabios aplica luz U.V. nas suas E.T.A.; quando existem processos industriais em que a água serve para formulação dos produtos e se pretende total ausência de odores clorados ou amuos de fermentações (p.e. processamento de fiambre, pão, tostas, queijos, sumos, vinhos, …) ou como pré-tratamento biocida imediatamente antes de processos de osmose inversa.
Em situações que exijam remoção de elevados teores de matéria orgânica ou com muitos parâmetros físico-químicos indesejáveis, passíveis de oxidação (ferro, manganês, …), pode alternativamente recorrer-se à aplicação de ozono ou peróxido de hidrogénio. O primeiro revela-se tecnicamente complexo, sendo necessário gerá-lo in situ, e o segundo torna-se simples de aplicar e utilizar, funcionando de modo similar ao hipoclorito, mas de maior instabilidade de armazenamento. Mas tanto um como outro têm a vantagem de não deixarem resíduos na água, porque se degradam facilmente em O2 e H2O, respectivamente.



Uma das tecnologias que mais tem sido desenvolvida pela Aquabios é a de geração de dióxido de cloro.

É uma alternativa muito eficaz ao doseamento de hipoclorito de sódio, pois:

  • é mais eficaz que o cloro e que as cloraminas na inactivação dos vírus e dos protozoários, como o Cryptosporidium e a Giardia;
  • oxida o ferro, o manganês e os sulfuretos;
  • pode coadjuvar o processo de clarificação.
  • controla o sabor e cheiro devidos aos compostos fenólicos, assim como os resultantes da degradação das algas e da matéria vegetal;
  • sob condições controladas de produção (os nossos geradores não usam cloro na formação de ClO2), não se formam os subprodutos halogenados da desinfecção (por exemplo,trihalometanos);
  • as propriedades biocidas não são influenciadas pelo pH da água;
  • o dióxido de cloro garante uma forte acção desinfectante residual.


Com um historial de 10 anos, as instalações de dióxido de cloro Aquabios mantêm-se actuais, funcionais e eficazes no controlo da flora microbiana.

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